
A polícia identificou dois dos suspeitos de envolvimento na morte do engenheiro civil Francisco Filippo, 58 anos, vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) no Jardim Paulista, em São Paulo, que ocorreu na quarta-feira (04). Um suspeito morreu baleado, um foi preso e dois seguem foragidos.
Dois suspeitos foram identificados, sendo eles: Wesllen Medeiros da Silva e Willian Alex Bueno, que seria autor do tiro que matou Francisco. Outros dois homens que teriam participado do crime, a polícia até o fim dessa reportagem não os localizou. Os criminosos foram encontrados por investigadores do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais).
Em operação na manhã desta sexta-feira (06), houve troca de tiros, segundo a polícia, e Wesllen morreu. Já a casa de Willian estava vazia, mas roupas usadas no dia do crime foram achadas pelos policiais. A camisa e o boné usados por ele no dia do latrocínio e identificadas através de imagens de câmeras de segurança foram achadas. Ele também foi localizado e detido nesta sexta-feira (06), em São Paulo.
O Crime: Francisco, dono de uma construtora, foi assassinado na noite de quarta-feira (4) durante um assalto à sua residência no bairro Jardim Paulista, uma área nobre da Zona Sul da capital paulista.
Segundo a Polícia Civil, quatro criminosos invadiram a casa por volta das 19h20, utilizando um controle remoto clonado para acessar a garagem. Eles chegaram logo após a entrada de Francisco na residência. As câmeras de segurança internas foram desligadas pelos invasores, que permaneceram cerca de oito minutos no local.
Mesmo sem que a vítima oferecesse resistência, um dos criminosos atirou na nuca do empresário. Eles fugiram levando joias da casa. Imagens de câmeras externas registraram a fuga dos assaltantes em um veículo Hyundai HB20, que foi posteriormente abandonado no bairro de Moema e já localizado pela polícia.
A esposa e o filho do casal, de apenas 5 anos, chegaram à casa pouco tempo depois e encontraram o engenheiro já sem vida.
O caso foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte). Dois celulares foram apreendidos na cena do crime. As investigações estão a cargo do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), que apuram se o crime tem ligação com outros assaltos a residências de alto padrão na capital.