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Cale a boca

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diego nascimento
Foto: Diego Nascimento em Washington, DC

Por Diego Nascimento

Certamente você já ouviu a frase “Não se meta onde não é chamado”. Se ainda não teve esse “privilégio” peço que se acalme: sua hora chegará. Conheço pessoas que na busca por resolver um grande problema tentam fazer uma sugestão e, infelizmente, recebem um verdadeiro coice. Mas também sei de gente que gosta de criar intrigas e que faz da boca uma arma muito perigosa.

Confesso que sou totalmente contrário ao método de resolver as coisas no grito. Manter o tom de voz adequado é sinônimo de equilíbrio. Concordo que em certos momentos a situação sai do controle, mas precisamos manter o foco na serenidade. Há períodos em que o silêncio fala por si. Uma coisa é certa: jamais confunda serenidade com falta de atitude. Ações podem ser tomadas sem que haja qualquer ruído.

Voltando ao assunto do início do artigo: criar intrigas faz parte da agenda de seres humanos? A resposta é sim! Mas apenas de um grupo que insiste em colocar “lenha na fogueira”. De certo modo a sabedoria também chega por meio de conselhos (mas têm que ser pessoas que realmente podem acrescentar algo.Basta avaliar o histórico de vida delas). Se a prudência e a sabedoria forem companheiras em seu cotidiano, siga em frente.

Precisamos saber a hora certa de falar, mas, também, o momento ideal para calar a boca. É o que escreve o Dr. Michael D. Sedler em um livro de mesmo nome lançado em 2003. Dr. Sedler diz que “É muito difícil balancear o discernimento e o agir por impulso. Em outras palavras, pode haver momentos em que sentimos a necessidade de falar mas percebemos que nossos motivos não são puros. E, percebendo isso, alguns de nós escolhemos retroceder e permanecer no silêncio quando a exortação e a correção são necessárias”.

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Seja você jovem, adulto ou mais experiente saiba que você não escapará do dilema “Fale ou cale a boca”. A própria Bíblia nos sugere a agir no silêncio quando possível. Para concluir digo o seguinte:observe e avalie a situação antes de fazer algo. Certa vez um manuscrito disse que a língua é como uma faca dois gumes, ou seja, corta ao entrar e ao sair. Se de alguma forma alguém foi movido a sair do grupo das intrigas ofereço aqui o primeiro passo: cale a boca!

* Diego Nascimento é Jornalista, especializado em Comunicação Empresarial – Marketing e Gestão de Empresas. Atua como Gerente de Apoio Educacional do Instituto Presbiteriano Gammon, Consultor e Professor Universitário da Fagammon em Lavras (MG). Trabalhou de 2001 a 2010 na Faepe/Ufla.

Contato: diegonascimento@uol.com.br