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Como ser um bom líder

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Imagem meramente ilustrativa extraída do blog.aiec.br/
Ser um bom líder, para algumas pessoas, pode parecer fácil. Mas para muitos, assumir uma equipe pode ser bastante assustador. Lidar com pessoas diferentes em um mesmo ambiente, a cobrança de ser chefe, ser muito duro ou muito fraco, motivar sua equipe, etc., são situações do dia a dia que um bom chefe deve lidar com maestria.
Se você tem dúvidas sobre sua liderança ou quer melhorar ainda mais o engajamento de sua equipe e sua postura como chefe, confira algumas dicas da docente da área de gestão e negócios do Senac Taubaté, Suélen de Carvalho Vieira.
O que caracteriza uma pessoa como um bom líder?
Um bom líder deve ter um discurso coerente com as suas atitudes praticadas na gestão. Se o líder fizer essa autoanálise, conseguirá perceber se suas atitudes são reflexos dos valores que acredita para ser um bom líder e isso servirá como um termômetro.
Qual o primeiro passo para ser um bom líder?
Ao assumir um cargo de gestão, o primeiro passo é investir tempo em conhecer a equipe que irá trabalhar “com você” e não “para você”.
Quero ser um líder
– Um bom líder ama não só o que faz, mas ama pessoas. “Sempre que inicio uma aula de gestão faço a seguinte afirmação: ‘Se você busca trabalhar gerindo pessoas e recursos humanos, você precisa amar o que é vital para o sucesso de um negócio, as pessoas’. O ser humano é subjetivo com características peculiares, não tem uma fórmula matemática para tratar todos da mesma maneira. Por isso a complexidade de gerir pessoas, mas se você partir deste princípio e lembrar que você também é um ser humano, ficará mais fácil ter algumas atitudes para ser um bom líder”, explica.
Cuidado com os erros
Um dos principais erros cometidos é o líder não ter um planejamento para desenvolver na sua equipe autonomia e não preparar sucessores. Apesar de o comprometimento ser uma atitude esperada nos profissionais, há algo implícito quando se trata do comprometimento no papel de líder. A expectativa é de que ainda que aconteça mudanças e ocorra ausência do líder, a equipe esteja preparada para conduzir suas atividades com foco, domínio e autonomia atingindo as metas estabelecidas. E caso essa ausência seja definitiva, a alta administração deveria ter um plano de contingência e/ou de sucessão, sugerido previamente pelo líder, servindo como base para tomadas de decisão.
Não faça em hipótese alguma
  • Permitir falta de conduta ética na sua equipe de trabalho;
  • Ser ouvinte de comentários destrutivos dos seus colaboradores sobre seus colegas de trabalho. É preciso perceber quando essa prática se transforma em “fofoca” para não permitir que ela cresça, buscando conscientizar os colaboradores, que toda organização, ao deparar-se com problemas, precisa ter possibilidades de soluções;
  • Não administrar os conflitos. Se há conflito é porque houve divergência ou distorção no foco e objetivo proposto à equipe. Existem várias causas de conflitos, e o erro ou a falta de comunicação é uma das principais, todavia é importante ressaltar que o conflito bem gerido contribui para o crescimento pessoal e profissional do indivíduo tirando as pessoas da zona de conforto causando mudança e desenvolvimento.
    Há vários tipos de líder, mas é importante se fazer uma pergunta: Qual tipo de líder eu quero ser? E o que falta em mim para ser esse líder?
    Os tipos de líder. Qual deles é você?
    • Democrático: almeja a participação de todos na equipe, incentivando e orientando. Sabe ouvir as opiniões da equipe e define junto com ela os objetivos desejados e as tarefas a serem realizadas;
    • Autoritário: domina e determina o plano e o que será executado pela equipe, buscando a obediência por partes dos colaboradores. Esse comportamento se assemelha ao antigo “chefe”;
    • Liberal: o liberal participa minimamente do processo. A equipe possui total liberdade para definir diretrizes e formas da execução do plano, isso é bem aplicável em equipe com profissionais experientes e com comportamento autônomo;
    • Situacional: uma liderança que transita pelos três estilos anteriores, se ajusta ao perfil da equipe sob condições variadas, podendo ser determinado pelas circunstâncias, capacidade de comunicação e também os traços de personalidade, pois compreende-se que para cada perfil e situação é necessário adequar o tipo de liderança. Divulgação: KMS Comunicação  Clique aqui e comente no Facebook do Jornal de Guará