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Frades iniciam homenagens pelo bicentenário de morte de Frei Galvão

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Por: Leandro Oliveira- Foto: Franciscanos

Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, primeiro santo brasileiro, nascido em Guaratinguetá atrai ainda mais devotos à cidade a cada fim de semana. Em 2022 completam-se 200 anos da morte de Frei Galvão, personagem rico em detalhes, histórias e que opera milagres através da fé de suas pílulas, que continuam sendo distribuídas no município. Nascido em 10 de maio de 1739, o frade morreu 83 anos depois, em 23 de dezembro de 1822. As homenagens ao religioso já tiveram início na capital paulista.

O primeiro ato foi uma reunião para recordar a história de Frei Galvão. Diversos frades franciscanos se reuniram e refizeram os passos do primeiro santo brasileiro, no Convento São Francisco, em São Paulo. A caminhada se estendeu até o Mosteiro da Luz, seguindo fielmente os passos dados por Santo Antônio de Sant’Anna Galvão. A caminhada passou pela Rua São Bento, Rua Florêncio de Abreu, até a Avenida Tiradentes. No encontro estavam frades, peregrinos e devotos das cidades de Guaratinguetá, Guarulhos e São Paulo.

Uma missa em homenagem a Frei Galvão foi celebrada no Mosteiro da Luz, onde o santo está enterrado. A celebração foi presidida pelo Ministro Provincial, Frei Paulo Roberto Pereira. “Ao mesmo tempo que a Província está celebrando o processo de redimensionamento da sua presença e olha para o futuro com esperança, é capaz de olhar para o passado e reconhecer que aqui, neste grande centro, numa cidade que já se destacava há mais de 200 anos, houve um frade da nossa Província que nesse convento, nesse território, deixou um legado muito grande e também um exemplo de santidade”, explicou Frei Diego Melo, reitor do Santuário de Frei Galvão, em Guaratinguetá.

O encontro também aproximou duas partes importantes da história de Frei Galvão. Sua cidade natal, Guaratinguetá, e a capital paulista. No Mosteiro da Luz, em São Paulo, Frei Diego pediu unidade entre os templos para que a história do santo seja preservada e compartilhada pelos inúmeros fiéis que passam pelo Santuário ou pelo Mosteiro. “Por isso, hoje, de cera forma, queremos reforçar esse desejo, como franciscano: trabalhar em unidade pela promoção da devoção de Frei Galvão”, destacou o reitor.

Em Guaratinguetá está o Santuário de homenagem ao santo, que tem projeto para expansão e construção de um novo templo. As alterações fazem parte da administração dos Franciscanos, que estão à frente da gestão desde o início do último ano. Na cidade, a imagem de Frei Galvão atrai devotos de diversas partes do país, não apenas ao templo, mas também ao museu, que leva seu nome, e a sua casa, onde passou boa parte da infância e adolescência, antes de ingressar no seminário.

Frei Galvão foi beatificado pelo Papa João Paulo II, em 25 de outubro de 1998. O então beato, foi canonizado pelo papa Bento XVI, durante visita do pontífice ao Brasil em 11 de maio de 2007. Na época, o Papa visitou Aparecida e Guaratinguetá, percorreu vias do município dentro de um veículo blindado e foi em direção à Fazenda da Esperança, em Guará.

Depois de ficar fechado por quase dois anos, devido a pandemia da Covid-19, o Santuário de Frei Galvão tem retomado a presença de devotos de diversas regiões do país. Romarias e caravanas de Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul têm comparecido ao templo religioso.

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