Uma mulher de 49 anos, com problemas psiquiátricos está com os pés e as mãos amarradas sobre uma maca desde segunda-feira, 11 de novembro, na área onde pacientes recebem medicação, no Pronto Socorro Municipal de Guaratinguetá. A família diz que não existe vaga de internação.
Tatiane, filha da paciente demostrou sua indignação com o que está acontecendo. “Minha mãe está precisando de uma internação com urgência na ala de psiquiatria. Ela está no Hospital Frei Galvão desde segunda-feira à noite, amarrada, gritando e toda molhada, pois, faz às necessidades na roupa. Inclusive está numa sala minúscula.
Isso que o hospital está fazendo com ela é uma negligência. Uma pessoa ficar amarrada numa maca dura daquela, que sofrimento. Estive na terça-feira (12) conversando com eles lá, a enfermeira me disse que não tem vaga em lugar nenhum. O caso dela teria que aguardar o surgimento de uma vaga pelo Cross. Isso é um absurdo! Quanto tempo minha mãe, com problemas mentais vai ficar daquela forma? Ela é agressiva e, ainda pode colocar a vida de outros paciente em risco.
Além disso, ela tem que ficar com acompanhante numa salinha pequenininha. Eu não posso ficar todos os dias, pois tenho dois filhos pequenos e, meu padrasto que está com ela lá, também tem problema de saúde. Preciso muito de uma ajuda”, informou ela.
Resposta da Prefeitura/Secretaria da Saúde
“As vagas de psiquiatria são reguladas através do Cross e pelo sistema da Santa Casa, porém neste momento não existe nenhuma vaga. Estamos aguardando e acompanhando a regulação para que possamos tentar agilizar”, disse a entidade.
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