Motoristas do transporte escolar que fazem a área rural de Guaratinguetá, estão se recusando em buscar os alunos no período da tarde nas escolas. A recusa seria devido, a Prefeitura ter substituído as horas extras por banco de horas. Um dos motoristas e a mãe de um dos alunos falam sobre o assunto.
“A Prefeitura cortou a nossa hora extra e substituiu por banco de horas, para pagar a folga somente daqui 6 meses. Caso não haja acordo, iremos trabalhar somente 8 horas por dia”, disse um dos motoristas da categoria.
“Entendo a preocupação dos motoristas refente a hora extra, porém, como ficará o retorno do meu filho de volta para casa, no período da tarde. A Prefeitura tem que resolver esse problema o quanto antes”, disse a mãe de um dos alunos da área rural.
Em nota, a Prefeitura informou que trabalha para que haja o transporte de alunos normalmente. E, que nesta terça-feira (16) foi feita uma ação emergencial principalmente por parte da Secretaria da Educação buscando atender o retorno dos alunos para suas residências no período vespertino. Para os próximos dias, a prefeitura está buscando medidas administrativas e operacionais para ter a normalidade deste transporte.
Motoristas estão recusando fazer horas extras porque a prefeitura fará a compensação das mesmas como banco de horas. Entretanto, o próprio artigo 61 da (CLT) Consolidação das Leis do Trabalho) consta a necessidade do cumprimentos de horas extras em serviço essencial, como o caso do transporte dos alunos. Clique aqui e comente no Facebook do Jornal de Guará
