Guaratinguetá, SP, 25 (AFI) – Não basta ser o pior técnico do Brasil, ou perder 23 jogos em 25 partidas, ou ser o lanterna da Série C, ou ser rebaixado na Série A2. ParaJoão “Telê”, isso ainda é pouco. O dublê de técnico está aprontando mais uma e, dessa vez, colocou o Guaratinguetá Ltda. à venda.
Para colocar o Guaratinguetá à venda, João “Telê” ainda se viu na condição de exigir alguma coisa. O dublê de treinador assegurou que só aceitará as propostas recebidas caso o clube continue na cidade, considerando que seria injusto o clube-empresa mudar de local.
“A gente recebeu várias propostas, mas coloquei a condição de que o time continue na cidade. Acho injusto com o projeto mudar o clube de local, embora seja uma empresa privada e isso possa acontecer. Não queria fazer isso, mas os resultados não vêm. Colocamos um pessoal bom de bola, mas tenho que aceitar”, disse João “Telê” ao site Na Gaveta Esportes.
João “Telê” e Edinilson de Araújo, presidente do Guaratinguetá, assinaram contrato para ficarem à frente do clube durante cinco temporadas. Edinílson de Araújo assumiu o clube durante a Série A2 Paulista, depois de ter deixado o Lemense a ver navios. Nem mesmo a péssima fase vivida pelo clube faz João “Telê” entregar o cargo, ou então ser demitido. Em qualquer outro clube série do Brasil, isso já teria acontecido há muito tempo.
O futuro do Guaratinguetá, mais uma vez a venda e largado nas mãos de empresários incapacitados de comandar um clube-empresa, é tenebroso. Sem estrutura para jogar na cidade – tem a pior média de público entre as Séries A, B e C do Brasileiro –, e com pessoas que não cuidam do clube, o Guaratinguetá passa a ser um ponto de interrogação em um futuro próximo do futebol.
Divulgação/Na Gaveta Esportes)
