Alunos de escolas públicas e particulares foram premiados em competições nacionais
Em um ano ainda marcado pela pandemia da covid-19 e pelo distanciamento social, a educação foi um setor fortemente afetado. Com aulas à distância e conteúdos online, o debate em torno da formação acadêmica levantou a questão se a distância dos alunos das salas de aula seria prejudicial para o conhecimento, principalmente dos mais jovens. Só que a resposta pra um grupo de estudantes de Guaratinguetá veio em grande estilo. Com premiações e destaque em olimpíadas de conhecimento, alunos da cidade mostraram que é possível contrariar as projeções e se aprofundar nos estudos, independentemente das aulas serem presenciais ou não.
Para conhecermos mais sobre esses estudantes, é preciso voltarmos um pouco no tempo. Em fevereiro deste ano, o Instituto de Física da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) premiou seis escolas de Guaratinguetá, sendo duas delas da rede pública de ensino, na 23ª edição da Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. O evento é realizado em escolas brasileiras cadastradas previamente desde 1998 pela Sociedade Astronômica Brasileira e leva em consideração o conhecimento dos jovens nos temas ligados a astronomia para coroar a premiação.
Os alunos Gabriel Antônio Telles Costa e Giovana Teles Costa, que são irmãos e estudam na Escola Municipal Maria Júlia Antunes do Amaral Moreira, conquistaram a medalha de prata nas olimpíadas. As medalhas de ouro foram para os alunos Lucas Gabriel de Souza e Samuel Levi Barbosa Martins, ambos do Colégio Fonte. A prata também foi para os alunos Danyel Lourenço Jofre, Gabriel Xavier Silva e João Gabriel Gonçalves de Souza, do mesmo colégio. O Colégio do Carmo teve a aluna Ana Laura Knupp e o aluno Flávio Antônio como medalhistas de ouro. Outras três escolas também tiveram alunos premiados em fevereiro, a Escola Estadual Professor Nilo Santos Vieira, o Colégio Fênix e o Colégio Focus.
Filme repetido e medalhas para Guaratinguetá
Se fevereiro foi um mês vitorioso para os alunos da cidade, agosto também foi marcado pelas medalhas em uma nova edição do evento, em especial para a rede pública de ensino. A pequena Maria Clara de Carvalho, de apenas oito anos de idade, conquistou a medalha de ouro na edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. Ela é estudante do 2º ano da escola Virgílio Rosas e alcançou a nota máxima. Maria Clara ficou entre as melhores estudantes para a sua categoria de todo o país e recebeu destaque na escola em que estuda e da secretaria de Educação do município.
O Jornal de Guará publicou sobre a conquista da jovem, há quatro meses, e destacou que Maria Clara citou que a família sempre esteve bem presente nos estudos e os professores sempre estavam à disposição para tirar dúvidas. Com isso, ela pôde descobrir novos conhecimentos sobre o espaço.
No mesmo mês, novos medalhistas foram confirmados pela secretaria de Educação. Alunos das escolas Ana Fausta de Moraes, Maria Júlia e Dr. Guilherme também foram destaque e conquistaram medalhas de ouro e prata. A publicação do setor municipal de educação apontou que as alunas Ana Eliza da Silva Zequini, Giovana Telles Costa, Luiza Vitória Malaquias Lopes e o aluno Gabriel Antônio Telles Costa, receberam a premiação da medalha de ouro. As alunas Camila Ribeiro Alves, Hemyly Laura Rodrigues de Oliveira, Sâmila Rafaela de Andrade Tourinho e os alunos Miguel William Vaz Marcílio de Morais e Raphael Vinícius Cerqueira Silva receberam as medalhas de prata.
Ainda neste ano, tanto a rede municipal como a rede particular de ensino de Guaratinguetá, retomaram com as aulas presenciais, após um período no sistema híbrido, quando os alunos faziam revezamento entre aulas à distância e presenciais. O retorno só foi possível com o avanço da vacinação e após a determinação do Governo do Estado de São Paulo.
